Nesta matéria vamos explicar como fazer um currículo artístico, tanto para quem está no começo da carreira quanto para quem está consolidado no mercado.

Além de disponibilizar os modelos prontos no final do artigo, também vamos dar algumas dicas sobre o que deve ser inserido em cada categoria. 

Lembre-se a primeira coisa que os leitores desejam ver é o que está acontecendo de mais recente. Organize as informações do ano mais recente para o mais antigo. 


1) Exposições individuais 

Esta é a parte mais importante de qualquer currículo. São pontos altos em sua carreira artística. Cada uma deve incluir o nome da galeria/instituição ou local e o título da mostra. Se ocorrerem online, o nome do site ou galeria online e o título do evento.

 

2) Exposições coletivas

Quando você está apenas começando, faça uma lista tudo que você expõe, não importa quantos artistas estejam com você. Mesmo quando as apresentações são pequenas, quanto mais material tiver, melhor.

Conforme avançar em sua carreira, você pode reduzir essa seção de acordo com a necessidade, mantendo apenas os acontecimentos mais significativos. Nesse ponto você pode renomear a categoria como “Mostras coletivas seletas”, por exemplo

Exposição coletiva

3) Prêmios

Estes podem incluir prêmios, honras, subsídios, associações organizacionais, honorários e formas de reconhecimento relacionadas.

 

4) Críticas

Inclua críticas das suas exposições, entrevistas, artigos em que você é mencionado e assim por diante. Cada uma deve conter o nome da publicação ou site, o título do artigo ou resenha, o autor e a data publicada.

 

5) Publicações

Aqui você lista livros, catálogos ou pesquisas que são apenas sobre você, bem como aqueles onde seu nome é mencionado. Para cada publicação, inclua o título, autor, editor, lugar onde foi publicado e a data.

 

6) Coleções

Dependendo de quantas coleções seu trabalho faz parte, você pode agrupar tudo sob o título único de “Coleções” ou dividi-las por especialidade.

Essas categorias podem incluir: Coleções de Museus, Corporativas, Privadas, Comissões ou Coleções Institucionais. Forneça os títulos ou nomes de obras de arte individuais em certas coleções, se necessário.

 

7) Experiências

Quando relevante, preencha seu currículo com experiências relacionadas à arte, como residências,cursos, seminários, palestras e assim por diante. Seja cuidadoso aqui, você quer que elas reflitam o que você fez de bom em sua carreira artística, e não o que precisa fazer.

 

8) Formação

Em relação à sua formação, caso você tenha se graduado em uma faculdade de arte ou está apenas começando no mercado e não tem muitas realizações, coloque sua educação em primeiro lugar.

Conforme você conquista realizações no universo artístico, mova o tópico “Formação” para o final.

Não se preocupe se você não tiver treinamento formal. Toneladas de grandes artistas são autodidatas. Não importa quantos diplomas você tenha, sua arte é basicamente o que importa.


Dicas importantes

  • Nunca invente informações em seu currículo. Os analisadores profissionais sabem identificar possíveis problemas e podem descobrir rapidamente se um artista está sendo sincero ou não.

 

  • Uma parte importante de contar sua trajetória está nos detalhes. Quanto mais específico você for, mais fácil será para as pessoas verificarem suas realizações. Currículos com falta de detalhes geralmente levantam muitas suspeitas.

 

  • A profissão “artista” não é muito diferente de qualquer outra. Você começa no mercado, avança em sua carreira e acumula, gradualmente, um histórico mais extenso de realizações. Não há maneira melhor de documentar essas conquistas do que enumerá-las num CV ou currículo. Por isso, mantenha-o sempre atualizado. Isso mostra às pessoas que você está gerenciando sua carreira de forma bastante profissional. 

Modelos prontos

Currículo para artistas em meio de carreira

Currículo para artista em meio de carreira

Currículo para artistas emergentes

Currículo para artistas emergentes